Entradas

Esse é um jogo escrito de trás para frente, de um lado para o outro, em zigue zague. E o leitor, como um jogador, pode escolher que caminho tomar nesse labirinto, ou bosque de caminhos que se bifurcam. Nos corredores laterais nossos convidados especiais comentam a partida.
Todos podem escrever, citar e indicar novos caminhos, nessa caixa de surpresas móvel e mutante. Envie suas sugestões através dos comentários abaixo de cada post. Siga os coelhos brancos.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

No reino da metáfora

A água





Reino triunfante da metáfora:
tudo é metáfora em Arcimboldo. (Barthes, O óbvio e o obtuso, p. 139)










Arcimboldo desfaz objetos familiares para produzir outros novos, estranhos, por um verdadeiro ato de violência, que é o trabalho do visionário.

Outras vezes faz metáforas somente mudando os objetos de lugar: substitui os dentes do personagem que representa a água pelos dentes de um esqualo, não toca no objeto, mas faz com que ele salte de um reino para outro.

A metáfora é aqui a exploração de uma identidade, até mesmo uma tautologia que simplesmente deslizou e mudou de contexto. (Barthes, O óbvio e o obtuso, p. 140)

Nenhum comentário:

Postar um comentário